Descrição
O presente artigo traz como objetivo uma possível aproximação entre o pensamento do filósofo Friedrich Nietzsche e o fundador da psicologia analítica Carl Gustav Jung no que tange o desenvolvimento da personalidade e da busca do eu. Nesse sentido, os deuses da mitologia grega Apolo e Dionísio, utilizados por Nietzsche, aparecem como figuração dos conceitos opostos e complementares da psicologia junguiana de consciente e inconsciente. O movimento de união entre essência e representação, é parte do processo de busca da integração com a natureza e a unicidade do indivíduo. Jung chamará esse processo de individuação. Assim, partindo dos escritos do filósofo e do psicólogo buscaremos apontar a possível similaridade aqui proposta, que corresponde a um mesmo fim, que é a integração do indivíduo consigo mesmo, buscando desenvolver a potencialidade de quem realmente é.