Descrição
The article analyzes the social representations of people with HIV and/or sick of AIDS that were published by the newspaper Correio de Notícias between 1987 and 1992. The main purpose of the analysis was to understand how a newspaper of significant circulation in the state of Paraná built a certain stereotypic image of people HIV-positive at a time when the disease was considered a death prediction. From the obtained data, a content analysis of the journalistic materials was made, with support from the theory of the Social Representations. The survey identified a plurality of thematic categories with a set of representations whose most immediate significance reinforced the stigmatization of the person with HIV and/or sick of AIDS with an association with crime and misdemeanor.||El artículo analiza las representaciones sociales de personas con VIH y/o enfermo de SIDA vehiculadas por el periódico Correio de Notícias entre 1987 y 1992. El propósito principal del análisis fue comprender cómo un periódico de circulación expresiva en el estado de Paraná construyó una determinada imagen encarnada del VIH positivo, en un período en que la enfermedad se consideraba una predicción de muerte. A partir de los datos obtenidos, se realizó un análisis de contenido de los materiales periodísticos, con el apoyo de la teoría de las Representaciones Sociales. El análisis identificó una pluralidad de categorías temáticas con un conjunto de representaciones cuyo significado más inmediato reforzó la estigmatización de la persona con VIH y/o con manifestación de estar enfermo de SIDA con una asociación con el crimen, el delito y otros desórdenes.||O artigo analisa as representações sociais sobre sujeitos identificados com sorologia positiva para HIV e/ou adoecidos pela aids veiculadas pelo periódico Correio de Notícias entre os anos de 1987 e 1992. Buscou-se perceber como um veículo de comunicação com circulação expressiva no estado do Paraná construiu uma determinada imagem encarnada do soropositivo para o HIV, em um período em que a AIDS era comumente considerada um vaticínio de morte e no qual a imprensa correntemente utilizava-se do termo ‘aidético’. A partir dos dados obtidos, fez-se análise de conteúdo das matérias jornalísticas, com suporte na teoria das Representações Sociais. Identificou-se uma pluralidade de categorias temáticas, sobressaindo-se um conjunto de representações cujo significado mais imediato reforçou a estigmatização da pessoa com HIV e/ou adoecida pela AIDS a partir de sua associação com crime, delito e contravenção.
