Descrição
Abstract: This text is the presentation of a bold proposal: to think of a post-genre society, in less categorizing ways of sharing existence, having the art of performance as a resource. Based on this premise and the theories proposed by Judith Butler (gender performativity) and Jacques Rancière regarding the construction of fictions and a “sharing of the sensible”, we analyzed Collective transperformance, which are group performances based on the process of poetic construction-experimentation of the trans image. And the goal? Fire the genre. In the identity. In the little box we never fit into.||Résumé: Ce texte est la présentation d'une proposition audacieuse: penser à une société post-genre, en catégorisant moins le partage de l'existence, en ayant l'art de la performance comme ressource. Sur la base de cette prémisse et des théories proposées par Judith Butler (performativité du genre) et Jacques Rancière concernant la construction de fictions et un «partage du sensible», nous avons analysé la performance collective, qui est une performance de groupe basée sur le processus de construction-expérimentation poétique de l'image trans. Et le but? Feu le genre. Dans l'identité. Dans la petite boîte dans laquelle nous n'entrons jamais.||Resumo: Este texto é a apresentação de uma proposta atrevida: a de pensar em uma sociedade pós-gênero, em formas de compartilhamento da existência menos categorizadoras, tendo a arte da performance como recurso. Partindo desta premissa e das teorizações propostas por Judith Butler (performatividade de gênero) e de Jacques Rancière a respeito da construção de ficções e de uma “partilha do sensível”, analisou-se a transperformance Coletiva, que são performances de grupo baseadas no processo de construção-experimentação poética da imagem trans. E o objetivo? Tocar fogo no gênero. Na identidade. Na caixinha na qual nunca coubemos.