Descrição
In this article some of the most representative chronicles of medieval Castilian historiography are analyzed in order to study the way in which throughout the XIII, XIV and XV centuries the collective identity of that kingdom was transformed from its confrontation permanent with the Muslims. If during the first half of the thirteenth century the existence of a collective identity based almost exclusively on the feeling of belonging to a religious community can be verified, a new identity marked by the sense of belonging to a religious community has been gradually established since the 14th century. a political community made up of the king, the territory and its subjects in which the historical discourse played a central role as a unifying element of these elements.||En el presente trabajo se analizan algunas de las crónicas más representativas de la historiografía castellana bajo medieval con la finalidad estudiar la manera en que a lo largo de los siglos XIII, XIV y XV se transformó la identidad colectiva de aquel reino a partir de su confrontación permanente con los musulmanes. Si durante la primera mitad del siglo XIII puede constatarse la existencia de una identidad colectiva basada casi exclusivamente en el sentimiento de pertenencia a una comunidad religiosa, a partir del siglo XIV se abre paso de forma gradual una nueva identidad signada por el sentido de pertenencia a una comunidad política conformada por el rey, el territorio y sus súbditos en la que el discurso histórico tuvo un papel central como aglutinador de estos elementos. ||No presente trabalho se analisam algumas das crônicas mais representativas da historiografia castelhana baixo medieval, com a finalidade de estudar a maneira em que ao longo dos séculos XIII, XIV e XV, se transformou a identidade coletiva daquele reino, a partir de sua confrontação permanente com os muçulmanos. Se durante a primeira metade do século XIII pode-se constatar a existência de uma identidade coletiva baseada quase exclusivamente no sentimento de pertencimento a uma comunidade religiosa, a partir do século XIV se abre de forma gradual uma nova identidade, marcada pelo sentido de pertencimento a uma comunidade política formada pelo rei, o território e seus súditos em que o discurso histórico teve um papel central, como aglutinador destes elementos.
