Descrição
Theodor Heuberger fue Kunsthändler activo en Río de Janeiro y São Paulo. Formado en Múnich, organizó exposiciones en Brasil importantes obras del expresionismo alemán, además de haber sido el primero en exhibir a la artista Käthe Kollwitz en el país. En el ámbito cultural brasileño, difundió patrones renovados de diseño y expografía de tiendas vinculadas a la estética del Deutscher Werkbund. A pesar de su labor a favor del expresionismo, Heuberger fundó una revista de intercambios culturales entre Alemania y Brasil en la que el arte moderno progresivamente compartiría espacio, durante las décadas de 1930 y 1940, con noticias oficiales de Alemania. Promotora del arte alemán moderno, la revista Intercambio terminaría sus días como vehículo de propaganda nazi.||Theodor Heuberger was a Kunsthändler working in Rio de Janeiro and S.o Paulo. Educated in Munich, he organized exhibitions in Brazil with artworks by important names of German Expressionism and was the first to exhibit the artist Käthe Kollwitz in the country. He also disseminated new store and exhibition design patterns connected to the aesthetic of Deutscher Werkbund in Brazilian cultural milieu. Despite fostering Expressionism in the country, he founded a magazine of cultural exchange between Germany and Brazil in which modern art gradually came to share space, during the 1930s and the following decade, with official messages from Germany. As a supporter of German modern art, the journal Intercâmbio would end its days as a vehicle for Nazi propaganda.||Theodor Heuberger foi Kunsthändler atuante no Rio de Janeiro e em São Paulo. Com formação em Munique, realizou exposições no Brasil com obras importantes do expressionismo alemão; foi, também, o primeiro a expor no país a artista Käthe Kollwitz. Além disso, difundiu, no ambiente cultural brasileiro, padrões renovados de desenho de lojas e de expografia ligados ao gosto estético do Deutscher Werkbund. Em que pese sua atuação em prol do expressionismo, Heuberger fundou uma revista de trocas culturais entre Alemanha e Brasil na qual a arte moderna dividiria espaço, progressivamente durante as décadas de 1930 e 1940, com notícias oficiais da Alemanha. De incentivadora da arte moderna alemã, a revista Intercâmbio terminaria seus dias como veículo de propaganda nazista.