-
Análise semiótica morfodinâmica da “glocalização” urbana||Analyse sémiotique morphodynamique de la “glocalisation” urbaine
- Voltar
Metadados
Descrição
Le présent article fait le point sur des recherches en cours que nous développons depuis quelques années. Dans la perspective analytique de la sémiotique morphodynamique, nous nous proposons d'étudier l'évolution de la mondialisation et ses retombées sur les phénomènes urbains. Au départ, nous réfléchissons sur les quatre mondialisations, à savoir, la terrestre, la maritime, l'aérienne et la virtuelle. En parcourant l'espace de la catastrophe cusp, nous montrons comment la ville, tant dans sa dimension locale (Fl – Forces locales) que dans sa dimension globale (Fg – Forces globales), s'informe au fur et à mesure des innovations technologiques qui lui posent de nouvelles contraintes de signification et qui nous mettent en présence de nouveaux systèmes d'engendrement de l'espace et du temps. La ville mondialisée nous impose de repenser le concept même de "ville" et d'avancer un autre paradigme en vue de son avenir. Grâce au processus technologique vient s'ouvrir "un monde à l'intérieur du monde": "l'outil techno-scientifique" devient tout à coup sur le Web un "monde virtuel", d'où un dédoublement de notre notion de l'espace. Dèslors le sujet cesse de se représenter uniquement dans l'espace concret du territoire (local) pour se manifester de même dans l'espace interactif de la communication (globale). Un certain monde de la communication est donc rendu visible par le monde virtuel, lequel s'exprime concrètement dans l'espace de nos villes, mettant progressivement en place ce que l'on pourrait appeler le "territoire glocal". Afin de tester un tel modèle, nous examinerons quelques conséquences de ce monde virtuel dans l'espace concret des villes à travers l'exemple du Harvard Project on the City, de Rem Koolhaas.||Este artigo visa apresentar a pesquisa que temos vindo a desenvolver há alguns anos. A perspetiva da análise é a da semiótica morfodinâmica, sendo o nosso objeto de estudo o desenvolvimento da mundialização e o seu impacto nos fenómenos urbanos. Esta reflexão iniciou-se com o estudo das quatro mundializações: terrestre, marítima, aérea e virtual. No decorrer do presente artigo, mostraremos, no espaço da cúspide, de que forma a cidade na sua dimensão local (Fl – Forças locais) e simultaneamente global (Fg – Forças globais) (Cf. Figura 1 – espaço interno (x,y) da cúspide) se estrutura ao ritmo progressivo de cada inovação tecnológica (possibilitando novas condições de significação) e nos confronta com novos sistemas de produção de espaço2 (b) e tempo3 (a) (Cf. Figura 2 – Espaço externo (a,b) da cúspide, desdobramento da morfogénese da glocalização | no lado esquerdo da figura 2, de baixo para cima, integrei os diversos estados internos da cúspide, representando o espaço que se retrai cada vez mais e o tempo se vai reduzindo ao instante). A cidade mundializada obriga-nos a repensar o conceito de cidade e a propor um paradigma diferente para o seu futuro. O processo tecnológico abriu um “mundo dentro do mundo”, isto é, súbita e repentinamente, o “instrumento tecnocientífico” tornou-se um “mundo virtual” na Web, provocando uma duplicação da nossa noção de espaço. Assim, o sujeito deixa de se representar apenas no espaço concreto do território (local), surgindo, igualmente, no espaço interativo da comunicação (global). O mundo virtual torna visível um determinado mundo da comunicação, que se expressa concretamente no espaço das nossas cidades, formando progressivamente aquilo que denominamos “território glocal”. Para comprovar este modelo, mostraremos algumas consequências deste mundo virtual no espaço concreto das cidades, através do exemplo da obra Harvard Project on the City de Rem Koolhaas.
ISSN
1980-4016
Periódico
Autor
Marcos, Isabel
Data
14 de setembro de 2016
Formato
Identificador
https://www.revistas.usp.br/esse/article/view/120710 | 10.11606/issn.1980-4016.esse.2016.120710
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2016 Isabel Marcos | https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
Fonte
Estudos Semióticos; v. 12 n. 1 (2016); 1-8 | Estudos Semióticos; Vol. 12 No. 1 (2016); 1-8 | Estudos Semióticos; V. 12 N. 1 (2016); 1-8 | Estudos Semióticos; Vol. 12 Núm. 1 (2016); 1-8 | Estudos Semióticos; Bd. 12 Nr. 1 (2016); 1-8 | Estudos Semióticos; Vol. 12 No 1 (2016); 1-8 | 1980-4016
Assuntos
Sémiotique morphodynamique | Glocalisation urbaine | Mondialisation | Semiótica morfodinâmica | Glocalização urbana | Mundialização
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion