Descrição
Since 1971, with the festival 1ª Califórnia da Canção Nativa, music has established itself as a field of disputes between innovative and traditionalist tendencies in the Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), and in the last four decades it has assumed a central role, constituting a language that agency transformations in the discourses and in the cultural order of gauchismo. The concept “campeiro” here is presented as a reconfiguration of the idea of nativism, consecrated after the festival 1ª Califórnia da Canção Nativa, a kind of transformation in the ontological order that approximates and intensifies the musical language directed to the life forms present in the Southern Brazil campaign. The material of this paper comes through interviews and conversations with musicians, poets and composers, and artists who participate in regional music events in Rio Grande do Sul.||Desde 1971, com a realização do festival 1ª Califórnia da Canção Nativa, a música configura um campo de disputas entre tendências inovadoras e tradicionalistas no Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), e nas últimas quatro décadas assume um papel central, constituindo-se numa linguagem que agencia transformações nos discursos e na ordem cultural do gauchismo. O conceito “campeiro” aqui mencionado se apresenta como uma reconfiguração da ideia do nativismo, consagrada depois da 1ª Califórnia da Canção Nativa, em uma espécie de transformação de ordem ontológica que aproxima e intensifica a linguagem musical voltada às formas de vida presentes na campanha do sul do Brasil. O material deste artigo surge através de entrevistas e conversas com músicos, poetas e compositores, e artistas que participam de eventos de música regional gaúcha.