Descrição
The essay focuses on a reading of some fragments from A idade do serrote by Murilo Mendes, highlighting the question of the unconscious formations (dreams, forgetting, slips of thetongue, mistakes etc), taking into consideration Freud’s thought and Lacan’s reading of Freud. The relations between literature and psychoanalysis – one can never insist enough – are governed by an analogical outlook and do not prevent other aspects of the textual construction from coming into view. One may mention, as an example, the dialogue established by Murilo Mendes with José de Alencar and Machado de Assis, opening up interpretative possibilities for Murilo’s book in the body of Brazilian literature.||O ensaio se concentra na leitura de alguns fragmentos de A idade do serrote de Murilo Mendes, enfocando a questão das formações do inconsciente (sonhos, lapsos, atos falhos etc.), a partir do pensamento de Freud e de sua releitura por Lacan. Nunca é demais insistir que as relações entre literatura e psicanálise obedecem a um olhar analógico e não impedem que outros aspectos da fatura textual ganhem espaço. À guisa de exemplo, basta citar o diálogo estabelecido por Murilo com Alencar e Machado, ampliando as possibilidades interpretativas de seu livro no conjunto da literatura brasileira.