Descrição
The Samuel Beckett’s final prose seems to have been guided towards an evanescence of all images. His “non mot” literature is marked by an unusual characters and scenarios, emerging on the border of its own dissolution. We have fragile images that challenge the common perception, shifting time and space. Which is the statute of these images that embody a kind of invisibility or limit of the vision? The emptiness or nothingness: how to figure them? How can we embody non-perceptive forms? These are the questions that lead us to think about the image as present-absent in Beckett's literature and its consequences for the reading of Beckett’s text.||A prosa final de Samuel Beckett parece ter sido pautada por um desejo de esvaecimento de todas as imagens. Sua literatura da “despalavra” (non mot) é marcada por personagens e cenários insólitos, surgindo na fronteira de sua própria dissolução. Imagens frágeis, fugidias, que colocam em xeque o jogo da percepção comum, deslocando tempo e espaço. Que imagens são essas, que dão corpo a uma espécie de invisibilidade ou limite da visão? O vazio ou o nada: como figurá-los? Como dar corpo ao que escapa, ao que não tem forma perceptível? Essas questões são as que nos conduzem a pensar acerca da imagem, tal como presente-ausente na literatura de Beckett, e seus desdobramentos para a leitura do texto beckettiano.