Descrição
Ao pensar o documentário como “mídia de memória”, reconhecemos o afeto, o símbolo e o trauma como estabilizadores da recordação neste tipo de cinema que, a partir da década de 1960, interessou-se não mais apenas pelos vestígios, mas também pelas testemunhas. O testemunho oral ascendeu como principal dispositivo do documentário para acessar as memórias coletivas. Se na contemporaneidade presenciamos uma “cultura da memória”, o documentário tem um lugar nesta história, mais como uma atividade “artesanal da memória”, ao preservar/armazenar uma memória experiencial do vivido, do que como uma ameaça ao passado recordado.||When thinking the documentary as “media memory”, we recognize the affection, the symbol and the trauma as stabilizers of remembrance this type of cinema which, from the 1960s, he became interested not only by the traces, but also by the witnesses. Oral testimony amounted as main device documentary to access the collective memories. If the present witness a "culture of memory", the documentary has a place in this story, more like an activity “memory craft”, to keep/store a experiential memory of the lived, than as a threat to the past remembered.