Descrição
In this article I analyse Monção (1963) by Vimala Devi as a short-story cycle, a genre that differs as much from the traditional novel as from non-itegrated collections of short narratives. It is this generic affiliation, I argue, that makes possible Devi's particular portrait of late-colonial Goa. Drawing on various theorizations of the short-story cycle genre, I scrutinize the interconnections and breaks present in Monção and conclude that the oscillation between centripetal and centrifugal forces is what enables the representation of a society united by its divisions.||Neste artigo, analisamos Monção (1963) da escritora goesa Vimala Devi como um ciclo de contos, ou seja, um género que difere tanto do romance tradicional quanto da coletânea não integrada de curtas narrativas, alvitrando que esta afiliação genérica torna possível uma peculiar representação de Goa tardo-colonial. Apoiando-nos em várias teorizações das características desse género, esmiuçamos as interligações e rupturas presentes neste ciclo, concluindo que é essa oscilação entre forças centrípetas e centrífugas que perfazem o retrato de uma sociedade unida por suas divisões.