Descrição
Este artigo trata de um diálogo possível entre Marshall McLuhan e Roland Barthes como os pensadores da força da imagem na sociedade dita do espetáculo. Na verdade, tanto para um como para o outro, algumas imagens podem provocar nossos sentidos, nos sacudir, ir além do status de reflexo imperfeito que o neo-platonismo impôs a quaisquer representações produzidas fora da esfera logos. De acordo com McLuhan, a televisão restituiu a audição e a visão que a imprensa tinha feito recuar. Isso é o que pode ser associado com a revalorização das imagens que podemos encontrar no último livro de Barthes – A câmara clara - a partir da perspectiva do punctum , ou seja, o efeito de “medusante” da fotografia.