Descrição
Este artigo tem como objetivo apresentar possibilidades teóricas e metodológicas para o estudo de narrativas audiovisuais contemporâneas presentes nas mídias. Por meio da análise mitocrítica e de aportes conceituais advindos da teoria geral do imaginário (Gilbert Durand), analisaremos alguns aspectos míticos presentes no filme Blade Runner, o caçador de androides (Ridley Scott, 1982) apontando para processos de identidade e de alteridade nas mídias, e articulando questões relativas à construção de estigmas e estereótipos nelas presentes. Nesse percurso, destacaremos os processos de humanização do protagonista e do antagonista em Blade Runner, o que nos leva à questão da empatia e da aceitação do Outro e do diferente nas narrativas audiovisuais contemporâneas.