Descrição
The main goal of the present article is to articulate the “fifth element” concept made present in the hip hop culture, known as a potential weapon against criative confinaments, presenting itself as an important aesthetic trigger of resistence in the urban environment, to investigate the social interactions presente in the circuit of the freestyle gathering rhymes in Rio de Janeiro. The article also points out the common dimensiono of the rap in these situations, defining it as a result of the “social criativity” of the “neotribes” that are linked to Rio´s hip hop. Inspired by the notion of the “fifth element”, rap surges as a language capable of producing a kind of “common elan” in the life of the city, throughout its music. Similar to its origin in New York, when youngsters from the South Bronx redefined their cultural identities in a violent and impoverished social space, rap, throughout the circuit of freestyle gathering rhymes in Rio de Janeiro, comes up with great vitality to interven in the dinamic of this city.||O propósito do artigo é mobilizar o conceito de “quinto elemento” da cultura Hip Hop, entendido como arma em potencial contra confinamentos cognitivos e relevante gatilho estético de resistência no ambiente urbano, para investigar a intervenção das Rodas de Rap do Circuito Carioca de Ritmo e Poesia (CCRP) na cidade do Rio de Janeiro. O artigo atesta a dimensão comunitária do rap nas Rodas, definindo-a como resultado da “criatividade social” das "neotribos" que giram no entorno do Hip Hop carioca. Inspirado pela noção de “quinto elemento”, o rap é se apresenta como uma linguagem capaz de produzir um élan comunitário na vida da cidade, a partir de sua música. Assim como em sua origem em NY, quando jovens do sul do Bronx redefiniram suas identidades culturais num espaço urbano violento e empobrecido, o rap, através das Rodas no Rio de Janeiro, segue emergindo com energia e vitalidade para intervir na dinâmica da cidade.
