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Tecnologia no espelho: selfie, automação e inserção social dos portadores de microcefalia
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Metadados
Descrição
This work results from the systematic observation of a population with microcephaly, with a high incidence in the Brazilian Northeast. We verified that microcephalic patients are located in a sociocultural instance informed mainly by audiovisuals, which is evident in the frequent recurrence of the expression "civilization of the image". In this context, we perceive that audiovisual media culture produces a representation of microcephaly carriers through cliché and preconception, which results in stigmatization, formation of negative affects, self-esteem demotion and identity crisis on the part of these individuals. In this way, qualitative research try to contribute to the affirmative exercise of a "communicative action", which contributes to the elevation of self-esteem, subjectivity and social inclusion of the individuals. So we start from the hypothesis that, depending on the "ways of using" the selfie, this can have a favorable repercussion. And in this direction, we find a "prototype of an smart mirror" to facilitate the self-portraits of people with special needs, or by their caregivers. In short, our object is the selfie of disabled people modeled by the equipment of the "smart mirror."||Este trabalho resulta da observação sistemática de uma população portadora de microcefalia, com alta incidência no Nordeste Brasileiro. Verificamos então que os portadores de microcefalia se situam em uma instância sociocultural informada principalmente pelos audiovisuais, o que se mostra evidente na recorrência frequente à expressão “civilização da imagem”. Neste contexto, percebemos que a cultura midiática audiovisual produz uma representação dos portadores de microcefalia através do clichê e preconceito, o que resulta na estigmatização, formação dos afetos negativos, rebaixamento de autoestima e crise de identidade por parte destes indivíduos. Deste modo, a pesquisa – de cunho qualitativo – buscar contribuir para o exercício afirmativo de uma “ação comunicativa”, que contribua para a elevação da autoestima, subjetividade e inclusão social dos portadores. Logo, partimos da hipótese que, dependendo dos “modos de usar” o selfie, este pode repercutir favoravelmente. E nessa direção, encontramos um “protótipo de espelho inteligente” para facilitar a realização de autorretratos das pessoas com necessidades especiais, seja por eles próprios ou por seus cuidadores. Em síntese, o nosso objeto é o selfie dos portadores de deficiência modelado pelo equipamento do “espelho inteligente”.
Colaboradores
Paiva, Cláudio Cardoso de | http://lattes.cnpq.br/3105666841210272
Autor
Cabral, Felipe Anderson Gesteira
Data
2019-04-11T17:19:49Z | 2018-10-24 | 2019-04-11T17:19:49Z | 2018-05-08
Idioma
Provedor
Editor
Universidade Federal da Paraíba | Brasil | Informática | Programa de Pós-Graduação em Computação, Comunicação e Artes | UFPB
Direitos autorais
Acesso Aberto | Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil | http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
Assuntos
Selfie | Autorretrato | Microcefalia | Estética da existência | Linguagem Audiovisual selfie | Self-portrait | Microcephaly | Aesthetics of existence | Audiovisual language | Processamento de imagens | Fotografia - Técnicas especiais | Espelho inteligente | Microcefalia-Tecnologia da imagem | Audiovisual language | Processamento de imagens | Fotografia-Técnicas especiais | Microcefalia-Tecnologia da imagem | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::CIENCIA DA COMPUTACAO
Tipo
Dissertação