Descrição
Dissertação também disponível em formato impresso, com o número de chamada MM 2015/17||n/a||This dissertation proposes the interpretative study of the piece Choro Concertante Para Saxofone Tenor e Orquestra (1951), also known as Fantasia Concertante para Sax-Tenor e Orquestra, by Brazilian composer Claudio Santoro (1919-1989). The present study has as objective offers the musical interpreter a new view on an original musical text that features some inaccuracies, because it is understood that music notation is not enough to register the number of subtleties present in the piece. That requires great research and knowledge of the musical text by the interpreter, as well as other information related to the composer and the piece (e.g. historic context and editions). Throughout the research, the intention was to stick to the musical text (primary sources), the information obtained in interviews and the performance of the piece done by saxophonist Joaquim Gonçalves Quincas in 1954, who discussed the dichotomy - freedom of interpretation vs. fidelity to the piece. Some existing divergences among the orchestral autograph score, the Brazilian Music Academy edition and the 1952 handwritten saxophone and orchestral instruments score were taken into consideration. Such material was most likely used in the premiere of the piece which took place in the same year. Alongside its musicological importance for having brought new information about the composer and his piece, such research should be of great use for interpreters, since it offers ideas for the study of interpretative practice areas.||n/a||Esta dissertação propõe o estudo interpretativo da obra Choro Concertante Para Saxofone Tenor e Orquestra (1951), também conhecida como Fantasia Concertante para Sax-Tenor e Orquestra, do compositor brasileiro Claudio Santoro (1919-1989). O presente estudo tem como objetivo oferecer ao intérprete musical uma nova visão de um texto musical original que traz consigo algumas inexatidões, pois é aceito que a grafia musical é insuficiente para registrar as inúmeras sutilezas contidas na música. Isso requer por parte do intérprete uma grande pesquisa e conhecimento do texto musical e, também, de outros dados referentes ao compositor e a obra (p.ex., contexto histórico e edições). Procurou-se, no decorrer da pesquisa, se ater ao texto musical (fontes primárias), aos dados obtidos em entrevistas e na performance da obra feita pelo saxofonista Joaquim Gonçalves Quincas, em 1954, discutindo a dicotomia – liberdade de interpretação X fidelidade à escrita. Foram levadas em conta as divergências existentes entre a grade orquestral autógrafa, a edição da Academia Brasileira de Música (ABM/2003) e a partitura manuscrita de saxofone e instrumentos de orquestra de 1952, material este, muito provavelmente, utilizado na estreia da obra, ocorrida neste mesmo ano. Paralelamente à sua importância musicológica, por trazer novos dados sobre o compositor e a obra, tal pesquisa deve ser de grande utilidade para os intérpretes, na medida em que oferece alternativas e ideias para o estudo das áreas de práticas interpretativas.
