Descrição
Esta pesquisa discorre sobre o uso de produções artísticas junto a propostas de
representação e autorrepresentação no ensino de Arte, buscando inserir temáticas da
diversidade no ensino de artes visuais, pluralizar o universo imagético/estético dos estudantes
e auxiliar na reparação histórica sobre invisibilidades de culturas na História da Arte. A
proposta inicial deste estudo passa por vivências e observações que presenciei enquanto
docente da Educação Básica, lugar em que as carências estéticas e as invisibilidades das
culturas diversas permanecem distantes. Refletindo sobre a representatividade negra para o
ensino de Arte, ao olhar o trabalho de Kehinde Wiley junto a uma pratica educativa, não
procurei citá-lo como simples exemplo, mas trabalhar de forma que os estudantes pudessem
se ver, se identificar e produzir conhecimento de forma associada para tornar o ensino de
artes mais inclusivo e rico, quebrando invisibilidades culturais e honrando a imagem da
sociedade que nos rodeia. Assim, percebemos como o trabalho de um artista afrodescendente
pode contribuir para representatividade afrodescendente e de outros marcadores e
subjetividades no ensino de artes, bem como no modo como nos relacionamos com a cultura
visual.||This research discusses the use of artistic productions together with proposals for
representation and self-representation in the teaching of Art, seeking to insert themes of
diversity in the teaching of visual arts, pluralizing the students' image / aesthetic universe and
to assist in the historical repair of cultural invisibilities in Art History. The initial proposal of
this study goes through experiences and observations that I witnessed as a teacher of Basic
Education, a place where the aesthetic deficiencies and the invisibilities of different cultures
remain distant. Reflecting on the black representativeness for the teaching of Art, when
looking at Kehinde Wiley's work in an educational practice, I aimed not only at mentioning
him as a simple example, but to work so that students could see themselves, identify
themselves and produce knowledge in an associated way to make arts education more
inclusive and rich, breaking cultural invisibilities and honoring the image of the society around
us. Thus, we realize how the work of an Afro-descendant artist can contribute to Afrodescendant
representativeness and other markers and subjectivities in arts education, as well
as in the way we relate to visual culture.
