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Videografias experimentais no ensino de Arte: frames da produção de subjetividades.||Experimental videographies in Art education: frames of the production of subjectivities.
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Metadados
Descrição
This article aims to purpose some discussions about the scope of the production of subjectivities, fed by the mass television media. Based on some authors such as Theodor Adorno, Guy Debord, Marilena Chaui, Gabriel Tarde and Felix Guattari, the research intended to analyze capitalist subjectivity through the dimensions of the media. Through reflections in this sense, the efforts of this dissertation turned to an attempt to create possible antidotes for those uniformizers of subjectivities, spread by the mainstream media. For that, a program of experimental audiovisual production workshops was developed, focused on the teaching of art, called Experimental Videographies. The program, developed as a pedagogical device inspired by the ecosophy, was carried out by a Visual Arts class of the Federal University of Pelotas, in the Video Art atelier discipline. The data production presented in this dissertation was conducted through a combination of videos produced by workshop participants and the experiences and dialogues during the execution of the program. By means of approximations between Arlindo Machado and Christine Mello, a videographic production is explored in the context of its experimental bias as a potential singularization work. The methodological thread that led the development of the work was done through experiments and absorbed influences of the cartographic method of research. The movement generated by the research proposition stimulated a singularization process through the experimental videographic practice, when discovering subjectivities that value the new and the different. At the same time, there was a problematization of subjective standardization devices. The relevance of this work in the context of Art teaching has consisted in an analysis and production of video at a time when the video is transmitted in a frenetic way, not only in any artistic context, but in society in general. This is done to take Art as power for sensitize, destabilizing and causing discomfort in relation to mechanisms that contribute to the maintenance of inequality and the exclusion of minorities.||O presente trabalho pretende propor algumas discussões em torno do escopo da produção de subjetividades, alimentada através da grande mídia televisiva. Com embasamento em alguns autores como Theodor Adorno, Guy Debord, Marilena Chaui, Gabriel Tarde e Félix Guattari, a pesquisa tencionou problematizar a subjetividade capitalística através de aspectos da mídia. Por meio de reflexões nesse sentido, os esforços do trabalho se voltam para uma tentativa de criar possíveis antídotos a alguns desses estímulos uniformizadores das subjetividades, difundidos pela grande mídia. Para tanto, foi elaborado um programa de oficinas de produção audiovisual experimental voltado ao bojo do ensino da Arte, denominado como Videografias Experimentais. O programa, desenvolvido como um dispositivo pedagógico inspirado pela ecosofia, foi realizado com uma turma da graduação em Artes Visuais da Universidade Federal de Pelotas, na disciplina de Ateliê das Artes do Vídeo. A produção de dados apresentada nesta dissertação foi retroalimentada por uma combinação entre os vídeos produzidos pelos participantes das oficinas e as experiências e diálogos engendrados durante a execução do programa.Por intermédio de aproximações entre Arlindo Machado e Christine Mello, a produção videográfica é explorada no contexto de seu viés experimental como um potencial trabalho de singularização. O fio metodológico que conduziu o desenvolvimento do trabalho foi tecido através de experimentações e absorveu influências do método cartográfico de pesquisa. O movimento gerado pela proposta da pesquisa estimulou um processo de singularização através da prática experimental videográfica,ao descobrir subjetividades que valorizam o novo e o diferente, ao mesmo tempo em que houve a problematização de artifícios de estandardização subjetiva. A relevância do trabalho no contexto do ensino da Arte consiste na sua capacidade de abordar a análise e produção videográfica em um momento em que o vídeo transita freneticamente pela sociedade contemporânea, não só no circuito artístico, mas na sociedade de um modo geral. Isso é feito visando assumir a Arte como potência para sensibilizar, desestabilizar e provocar desconforto em relação a mecanismos que contribuem para a manutenção da desigualdade e da exclusão das minorias.
Colaboradores
09195462937 | http://lattes.cnpq.br/1636624251164241 | 93191090010 | http://lattes.cnpq.br/8041917371066975 | Azevedo, Cláudio Tarouco de
Autor
Demarchi, Jéssica Thaís
Data
2019-05-08T13:17:31Z | 2019-05-03 | 2019-05-08T13:17:31Z | 2018-02-28
Identificador
DEMARCHI, Jéssica Thaís. Videografias experimentais no ensino de Arte: frames da produção de subjetividades. 193 f. 2018. Dissertação (Mestrado em Artes Visuais) – Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, Centro de Artes, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2018. | http://guaiaca.ufpel.edu.br:8080/handle/prefix/4421
Idioma
Provedor
Editor
Universidade Federal de Pelotas | Centro de Artes | Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais | UFPel | Brasil
Relação
DEMARCHI, Jéssica Thaís. Videografias experimentais no ensino de Arte: frames da produção de subjetividades. 193 f. 2018. Dissertação (Mestrado em Artes Visuais) – Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, Centro de Artes, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2018.
Direitos autorais
OpenAccess
Assuntos
Vídeo experimental | Mídia televisiva | Artes - Estudo e ensino | Subjetividades | Experimental video | Television media | Arts - Study and teaching | Subjectivities | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES
Tipo
masterThesis