Descrição
Este trabalho visa discutir a produção artística de Fernando Lindote a partir das noções de arquivo e jogo. Para tanto, estabelece uma discussão entre o conceitos de jogo desenvolvido por Huizinga (2000) e o de profanação, proposto por Agamben (2007) como forma de compreender como Fernando Lindote opera seu arquivo, conceito este explorado por Ana Maria Quasch (2011). Para tal, usaremos como material de análise principal as obras Relicário (2016/2017), O sismógrafo de Aby (2018) presentes na exposição Depoisantes (2019) e a instalação Cosmorelief (2010).