Descrição
Esse artigo, adaptação de um capítulo da dissertação defendida em 2017, aborda proposições do artista Paulo Bruscky realizadas nos anos iniciais da década de 1970. Fazem parte do estudo Arte Cemiterial e os seus desdobramentos e Opinião da Obra sobre o espectador, trabalhos em que o artista recifense parece direcionar sua ironia mais enfaticamente ao sistema de arte, aí incluídos as exposições, as galerias e os museus, os críticos, o júri dos salões, a academia de arte, o público e a ideia de exposição e apreciação estética puramente visual. O artigo é construído sobre proposições artísticas que concedem certo acesso a uma das características que Bruscky deixa transparecer sobre sua produção: usar a criatividade como subversão, assim, tais proposições são analisadas sobre o prisma da ironia e da paródia utilizando, para isso, os conceitos de Linda Hutcheon.