Descrição
O artigo explora o tema nietzschiano da arte de “saber encontrar o fim”, partindo da leitura do aforismo 281 de Gaia ciência. Estabelece relações entre esse aforismo e a arte da prudência do jesuíta Baltasar Gracián. Ao salientar a perspectiva do filósofo alemão acerca da arte de saber terminar, a remete ao gesto autobiográfico produzido em Ecce homo, especialmente no que concerne ao desfecho bufo, ousado e paródico que Nietzsche tramou para sua obra, em suas implicações estéticas, filosóficas e existenciais.
