Descrição
O trabalho busca analisar a crise atual como uma expressão da própria globalização, entendida como crise deflagrada com o esgotamento do fordismo-keynesianimo, conduzindo, assim, à formação e difusão geográfica de um novo padrão de acumulação, qualificado como acumulação flexível. O dinamismo engendrado pela crise impulsiona o processo de globalização ao mesmo passo que o redimensiona, trazendo importantes mudanças no processo social e territorial, variáveis que, sobretudo sob as condições atuais, operam de forma indissociável. Daí poder-se falar de uma geograficidade da crise, com maior destaque de sua projeção na América Latina.