Descrição
Este ensaio fará uma leitura da peça Savannah Bay da escritora Marguerite Duras, tendo como recorte temático a reflexão sobre o metateatro e o aparato da memória, pensada na sua dimensão filosófica e social. Trata-se de analisar uma dramaturgia que coloca duas mulheres em cena, duas atrizes, considerando um diálogo construído por vestígios de lembranças acionadas pela música e por outros mecanismos plásticos utilizados na construção cênica. Desenha-se, portanto, o teatro feito de vestígio e restos verbais, que abrem caminhos para que se faça uma análise sobre a dramaturgia contemporânea, consoante a relevância do tema da voz, imantado ao aspecto da linguagem e da construção da alteridade.