Descrição
No início do século XX, o Brasil mais parecia um aglomerado de povos e etnias do que uma nação. A função dos Museus, Institutos de pesquisa, Faculdades e Universidades não era apenas formar uma identidade nacional, mas também criar condições para que o povo não fosse apenas uma representação retórica e os ‘povos nativos’, uma caricatura de ‘bons selvagens’. É neste contexto específico que se busca analisar a trajetória de Sérgio Buarque de Holanda na diretoria do Museu Paulista e de Plínio Marques da Silva Ayrosa na cadeira de Etnologia Brasileira e noções de Tupi-guarani no curso de Geografia e História da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo.