Descrição
Trata-se neste texto de oferecer um contrapeso, mediante o exame da noção de bela aparência, duas outras noções, fundamentais para a investigação kantiana sobre a natureza dos homens, quais sejam, as de intratabilidade humana, proveniente da Ideia de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita, e de comensalidade, presente na primeira parte da Antropologia de um ponto de vista pragmático. Pretende-se com esta conjunção não só afirmar a continuidade entre ambos os textos, ditos marginais em relação ao corpus crítico, como também, e sobretudo, ressaltar a face aprazível do projeto moral kantiano.