Descrição
Neste artigo procede-se a uma análise dos conflitos e relações interétnicas no Aldeamento do Paranapanema, através dos indícios encontrados em processo-crime sem catalogação, disponível para consulta na Casa da Cultura Emília Erichsen em Castro, Paraná. O indígena Kaiowá Lucas Antônio Barros emerge na documentação como réu, acusado de perpetrar o assassinato do escravo de propriedade do Capitão Borba e um índio aldeado chamado João Bento. Os vestígios existentes nesta fonte polissêmica permite a elaboração de uma reflexão acerca do dia-a-dia indígena no espaço dos aldeamentos.