Descrição
O presente trabalho parte do interesse pelo estudo sobre a cooptação de crianças de 07 a 11 anos para o tráfico de drogas no Acre, calcado pelo viés da representação social que elas possuem sobre as drogas. Defendemos a proposta de que à criança seja possibilitada a aprendizagem sobre drogas na tenra idade, uma vez que a Lei nº 8.069/90, Estatuto da Criança e do Adolescente, somente assegura proteção estatal a partir dos 12 anos. Tem como objetivo apresentar um estudo sobre a representação social que crianças e professores têm sobre o contexto das drogas e analisar narrativas dos sujeitos envolvidos no processo. Abordamos a perspectiva do silêncio em Ferreira (2014), como aporte teórico, por entendermos que as entrevistas colhidas possuem um tipo de silêncio significando censura, significando o proibido.