Descrição
As mutações estéticas processadas no âmbito da cultura contemporânea colocam em perspectiva as definições tradicionalmente associadas aos meios fotográfico, videográfico e cinematográfico, enquanto estabelecem as condições favoráveis à emergência de uma abordagem de cunho transversal. Sob essa perspectiva, os procedimentos de montagem tornam-se elementos chave de uma abordagem que desafia não apenas os cânones da fotografia de rua, mas os próprios limites da fotografia contemporânea. O presente artigo tem por objetivo refletir, a partir das séries “Fluxos” (2015) e “Contrafluxos” (2016), de Luiz Baltar, sobre o papel da montagem na fotografia de rua contemporânea.