Descrição
A práticas religiosas judaicas se reconstroem após o período do pós-exílio babilônico, contribuindo para um novo modelo de judaísmo baseado na interpretação legalista de suas Leis, que eram interpretadas segundo os seus próprios interesses. Enquanto a circuncisão elevava o direito social de igualdade dos masculinos, a mulher continuava o seu martírio, sendo rejeitada pelo simples fato de ser mulher, por ser considerada impura durante seu círculo menstrual (puro e impuro) e por não ser circuncidada. É neste contexto que aparece a mensagem cristã, desenvolvida sob a proclamação de igualdade promovida pelo ritual do batismo. Este ritual representava o novo modelo de união promovida pelos cristãos, que procurou estabelecer o mesmo direito de igualdade tanto a gregos como a judeus, a homens e a mulheres a escravos e livres. Desta forma, será utilizada como metodologia de estudo, a pesquisa bibliográfica, desenvolvida com base em materiais já publicados, que ajudará na interpretação do modelo separatista promovido pela comunidade judaica a partir da prática da circuncisão frente ao modelo de igualdade estimulada por Paulo em Gálatas 3,28.