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A orientação estética dos desenhos animados: os super heróis em ação
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Descrição
Resumo Partindo do ponto que o homem é considerado um ser simbólico e influenciado diretamente pelos aspectos biológicos, sociais e culturais, o seu imaginário é assaz estimulado por objetos e ações que estão em seu entorno, principalmente quando se é criança e o que está em voga é uma infância acompanhada da TV e de suas brincadeiras. Este estudo objetivou conhecer a dinâmica brincante entre alguns super-heróis de desenhos animados (Power Rangers, Ben 10, Homem-Aranha e Homem de Ferro) e a orientação estética desta conexão, a partir das construções teóricas de Benjamin, Brougère, Château e Jones. Desta maneira, algumas indagações foram possíveis: como o processo de identificação com o desenho animado age para irrigar a imaginação das crianças? Como essa agressividade habita suas brincadeiras? Foram realizadas entrevistas com crianças de cinco anos de idade da Educação Infantil de uma Escola Municipal de Cuiabá/MT. O texto apresentou a importância de se ter uma percepção sensível sobre a relação que a criança faz com seus heróis midiáticos, sugerindo a escolha da brincadeira, a preferência do personagem e os comportamentos lúdico-agressivos presentes nesta faixa etária. Isso nos possibilitou uma experiência estética, de mostrar a linguagem lúdica da criança, ao interpretar à sua maneira o conteúdo dos desenhos animados. Palavras-chave: Infância. Desenho Animado. Agressividade. Cartoon aesthetic orientation: superheroes in action Abstract Considering that humans are symbolic beings directly influenced by biological, social and cultural aspects, their imagination is rather stimulated by objects and actions, especially during childhood and when what is in vogue is a childhood accompanied by TV and its play. This study aimed to understand the playful dynamics between some cartoons super-heroes (Power Rangers, Ben 10, Spider-Man and Iron Man) and the aesthetic orientation of this connection, on the basis of the theoretical constructs of Benjamin, Brougère, Château and Jones. Thus, some questions were possible: how does the process of identification with cartoons works to irrigate a child's imagination? How does aggression dwell in these games? Interviews were conducted with five years-olds from the Childhood Education at a public school located in Cuiabá/MT. The paper shows the importance of having a sensible perception of the child´s relationship with their media heroes, suggesting the choice of play, the character preference and the playful and aggressive behavior present in this age group. This has enabled us an aesthetic experience, of showing the playful language of the child when interpreting, in their own way, the content of cartoons. Keywords: Childhood. Cartoons. Aggressiveness.
ISSN
2238-1279
Colaboradores
CAPES
Autor
Raquel Firmino Magalhães Barbosa; Universidade de Cuiabá | Cleomar Ferreira Gomes; Universidade Federal de Mato Grosso
Data
22 de dezembro de 2012
Formato
Idioma
Direitos autorais
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Fonte
Revista Educação e Cultura Contemporânea; Vol. 9, No 19 (2012); 144-161
Tipo
Avaliado por Pares