Descrição
O presente artigo propõe uma discussão a partir das representações das travestis construídas e difundidas pela revista Veja durante os anos de 1968 a 1985. Através de pesquisa quantitativa propomos uma reflexão sobre esta identidade durante o período civil-militar no Brasil, momento de defesa de um modelo social pautado pela moralidade burguesa e pelos valores tradicionais do mundo judaico-cristão ocidental. Procura-se, a partir de uma perspectiva de gênero, compreender como a revista representou esse grupo social naquele contexto.