Descrição
O artigo procura demonstrar que os conceitos frequentemente utilizados pela Filosofia e pelas Ciências Políticas e Sociais para descrever as insurreições são inadequados e parciais, pois em geral desconsideram o caráter material destas. Como alternativa e complementação para estas teorias, o texto propõe pensar as insurgências como eventos ressonantes. E, dessa forma, pretende demonstrar que a potência desses eventos só pode ser gerada pelos corpos que tomam as ruas em grande número, de forma contínua e ressoando em um ritmo compartilhado.