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A série Glee e o fascínio das monstruosidades no cenário escolar
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Metadados
Descrição
Este artigo parte da provocação da noção de monstruosidade com objetivo de discutir como essa dimensão funciona enquanto intimidação da estabilidade identitária, principalmente, da identidade sexual e de gênero. Analisar-se-á como a noção de monstruosidade é imputada às pessoas que ousam romper com os convencionais estereótipos e dicotomias de gênero presentes no contexto escolar. Será utilizado como análise o contexto escolar da série televisiva Glee, criada pelo diretor americano Ryan Murphy. A série ficcional se passa na cidade de Lima, em Ohio, e retrata os conflitos de um grupo de estudantes considerados marginalizados, que se reúnem em um coral, como forma de empoderamento. O coral é liderado pelo professor de espanhol William Schuester, que é um ex-aluno da mesma escola, e parece passar pelos mesmos conflitos que os/as estudantes. O foco, mais precisamente, é o episódio Rocky Horror Glee Show, inspirado no famoso musical e no filme Rocky Horror Picture Show. Parte-se da consideração de que naquele espaço educacional retratado na série se configura um espaço de produção de identidades e do conceito de monstruosidade. Nessa perspectiva, caberá questionar pelas semelhanças, aproximações e distanciamentos entre as experiências vivenciadas em instituições escolares na contemporaneidade e as apresentadas pela escola fictícia da série Glee.
ISSN
2238-1279
Colaboradores
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Autor
Renata Silva Pamplona; Universidade Federal de São Carlos - UFSCar | Nilson Fernandes Dinis; Universidade Federal de São Carlos - UFSCar
Data
31 de outubro de 2017
Formato
Idioma
Direitos autorais
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Fonte
Revista Educação e Cultura Contemporânea; Vol. 14, No 36 (2017); 117-134
Tipo
Avaliado por Pares