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A teoria da representação social e o discurso do sujeito coletivo em estudos no campo da política educacional: sentidos da interdisciplinaridade nos BI.
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Metadados
Descrição
A universidade contemporânea tem se deparado com desafios de ordem social, epistemológica e estrutural que requerem uma profunda reflexão acerca de seu estatuto e função social. No contexto brasileiro, uma série de reformas incompletas agravam ainda mais a chamada crise da universidade, universidade esta que se vê envolvida em uma nova proposta de expansão e reformulação através do REUNI, programa que – dentre outras coisas – propõe uma reestruturação da arquitetura acadêmica do Ensino Superior. Estas reformulações, atendendo a demandas sociais e econômicas de caráter global, repercutem no fazer científico das Instituições de Ensino Superior e o discurso sobre um paradigma emergente e sobre a crise das ciências ganha vulto, evocando a interdisciplinaridade como elemento central de novas formas de produção de saberes. Neste contexto, e com o objetivo de investigar os sentidos aplicados à interdisciplinaridade dentro dos Bacharelados Interdisciplinares de uma Instituição de Ensino Superior, este artigo busca, através da Teoria das Representações Sociais e da técnica do Discurso do Sujeito Coletivo, compreender como a interdisciplinaridade é interpretada por parte da comunidade universitária, descrevendo também o uso da Teoria da Representação social e da técnica do Discurso do Sujeito Coletivo bem como explorando as potencialidades das mesmas para o campo da política educacional. Constou-se, como resultado, que no plano conceitual o entendimento da interdisciplinaridade entre os colaboradores da pesquisa apresenta densidade, à medida que reconhece as implicações da categoria enquanto um processo de interação disciplinar em seus aspectos teórico, procedimental e institucional.
ISSN
2238-1279
Autor
Gabriel Swahili Sales de Almeida; UFBA
Data
26 de abril de 2018
Formato
Idioma
Direitos autorais
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Fonte
Revista Educação e Cultura Contemporânea; Vol. 15, No 38 (2018); 322- 348