Descrição
O presente trabalho se dedica à investigação das artes visuais em Belo Horizonte na década de 1960, colocando em perspectiva as relações existentes entre o cenário artístico da cidade e a atuação da vanguarda na mesma época. A análise é feita através das obras artísticas produzidas no período, consideradas primeiramente em sua especificidade e não em sua vinculação a quadros teóricos que tendem a estabelecer como polos de equivalência, regiões como Rio de Janeiro e/ou São Paulo, ou ainda, a reduções históricas fundamentadas pelo contexto militar brasileiro dos anos 60. É também, proposta metodológica deste texto, a instituição de um processo de verificação de fontes calcadas apenas no discurso de personagens da época, e a revisão da aplicação de termos como “centro” e “periferia” no que se refere à análise e compreensão de obras artísticas.