Descrição
Este texto propõe um olhar sobre imagens contemporâneas que suscitam noções de corpo, violência, suplício e poder. Se a crise da representação insere no campo visual um tensionamento da figura humana, tem-se elaborado um intenso debate acerca da vulnerabilidade e marginalização dos corpos – através de movimentos identitários e contraidentitários, da decolonialidade e de conceitos como biopolítica e necropolítica. O texto parte de poéticas contemporâneas, propondo ferramentas para pensar esses corpos atravessados pela violência; imagens que evocam a vertigem de corpos que, mesmo quando não visíveis, permanecem incomodamente presentes.