Descrição
Este artigo tem por finalidade discutir a encenação do espetáculo Alice através do espelho, criado pelo grupo Armazém Companhia de Teatro. Para tanto, fará uso dos conceitos de “subjétil”, “corpo sem órgãos” e “entre-lugar”, tais como discutidos por Jacques Derrida, Gilles Deleuze e Silviano Santiago, através dos quais serão abordadas questões como apropriação, o informe e o corpo subjétil. Também serão propostas as maneiras como a imbricação sujeito-objeto se traduziu no corpo da cena, através da leitura de signos proposta por Tadeusz Kowzan e com a qual se convergirá na proposta de um novo corpo-entre, aqui chamado de Armalice.