Descrição
Este artigo aponta para a falta de reconhecimento de artistas pedagogos brasileiros, que, apesar de desempenharem um altíssimo nível de performance artística e construírem pedagogias e metodologias próprias, reconhecidas nos principais centros de estudos das artes no mundo, encontram resistência no desenvolvimento e discussões de seu legado no próprio país, sobretudo nos espaços acadêmicos de formação de nível superior em artes brasileiras. Ressalta-se, assim, a trajetória de dois protagonistas da cena artístico-pedagógica brasileira, os contemporâneos Angel Vianna e Augusto Boal, ambos tendo investido fortemente na formação da arte-educação e em sua reflexão crítica.