Descrição
O artigo busca pensar o crescente movimento participativo em obras artísticas como um possível instrumento de produção de sensibilidade neoliberal. Para tanto, é articulada a noção de self-design apresentada pelo teórico alemão Boris Groys, assim como as recentes críticas da professora inglesa Jen Harvie sobre participação em performance. Objetiva-se, com essas duas breves apresentações, nuançar o uso da participação do público em trabalhos de arte contemporânea, observando também quais os aspectos problemáticos desse tipo de proposição.