Descrição
In the rarefied field of art historiography in Brazil, indigenous practices and artifacts usually constitute its initial chapter, being regarded as fruits of cultures without history, obliterated by the advent of Brazilian art. In ensuing chapters, the indigenous is restricted to a figurative theme, object of academic melancholy or modernist essentialism, never emerging as an agent capable of producing materialities, artistic processes and systems decisive for national art. We emphasize MárioPedrosa’s exception who, in the 1960s and deeply involved with contemporary production, proposed the understanding of local artistic conditions and processes from indigenous art.||No campo rarefeito da historiografia artística no Brasil, cabe aos artefatos e práticas indígenas o lugar de capítulo inicial, como frutos de culturas sem história, obliterados pelo advento da arte brasileira. Nos capítulos subsequentes, o indígena restringe-se a tema figurativo, objeto da melancolia acadêmica ou do essencialismo modernista, e nunca se constitui como agente capaz de produzir materialidades, processos e sistemas artísticos determinantes para a arte nacional. Ressaltamos a exceção de Mário Pedrosa, que nos anos 1960 e em intenso contato com a produção contemporânea, propôs a compreensão de condições e processos artísticos locais a partir da arte indígena.