Descrição
Analisar as demandas de internacionalização nos cursos de pós-graduação no Brasil ultrapassa as relações econômicas entre oferta e demanda; a expressão da procura está na geologia discursiva pós-moderna. Desta forma, nosso objetivo é discutir as demandas de internacionalização nos programas de pós-graduação brasileira em uma perspectiva filosófica. Trata-se de um texto ensaístico. Primeiramente, descrevemos as reações entre sociedade e educação em uma perspectiva rizomática. Estratos, agenciamentos, linhas de força formam o pano de fundo que expressa os movimentos do desejo, as demandas de internacionalização no espaço da educação. Logo em seguida, analisamos o espaço rizomático em nível de subjetivação. Desta rotação, surge a figura do sujeito capitalista, construtor e da sabotagem, demandas que se estreitam em uma dimensão subcutânea. Depois de sinalizar as demandas e seus estratos, fechamos a análise com a edificação dos problemas iniciais vinculados à perspectiva de internacionalização. Nesta esteira, as demandas se justificam não apenas pelos agenciamentos discursivos, mas, sim e também, pela geografia, os locais onde os problemas são criados. As possibilidades de respostas, as soluções aparecem antes dos problemas que esta perspectiva constrói no espaço da educação. A inversão existe; pode ser um símbolo, sabotagem, um presente, um cavalo dado à Troia.