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As diferenças entre o dito e o percebido nas políticas de juventude do governo Lula: caso PROUNI e PROJOVEM original em Pernambuco
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RESUMO
Ao traçar um balanço das políticas públicas destinadas aos jovens brasileiros torna-se particularmente oportuno levar em conta o novo período político inaugurado com a eleição de Luís Inácio Lula da Silva para a presidência da República em 2003. A partir desse momento, o país passou a conviver com mudanças expressivas nas políticas de juventude que nascem de iniciativas diversificadas e confluem para a construção de um novo paradigma em torno da questão. Partindo deste pressuposto, este artigo pretende tecer uma comparação entre o discurso oficial das atuais “políticas de inclusão de jovens” e a representação que os jovens contemplados dão para as ações vivenciadas no interior do ProUni e do ProJovem. Nos documentos oficiais ambos afirmam obter propostas de inclusão “inovadora” no que se refere ao direito à educação. Assim, buscamos investigar como tais programas se materializam concretamente, a partir das orientações normativas que circulam em uma determinada configuração social. Essas orientações, por sua vez, instituem discursos que servem de base para a adoção de estratégias regulamentadoras da vida dos jovens por parte dos sistemas políticos. Realizamos um total de 12 entrevistas em profundidade junto aos bolsistas dos dois programas, todos na cidade do Recife. Os resultados apontaram certa incorporação do discurso oficial das políticas. Contudo, apresentaram variações nas percepções da noção de juventude, inclusão e de inclusão educacional.
ISSN
2238-1279
Colaboradores
CNPq/CAPES
Autor
Ruy de Deus Mello Neto; Universidade de São Paulo/Harvard University | Mariana Lins de Oliveira; Universidade Federal da Paraíba/Universidade Federal de Penambuco
Data
19 de maio de 2015
Formato
Idioma
Direitos autorais
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Fonte
Revista Educação e Cultura Contemporânea; Vol. 12, No 27 (2015); 212-230
Tipo
Avaliado por Pares