Descrição
We present here the translation of the article “Les stratégies éditoriales de Sophie Calle”, by Cécile Camart, originally released on the book Littérature et Photographie (2008), by Presses Universitaires de Rennes. In this paper, Camart describes the changes in the french publishing from 1981, mainly with regards to photography, consequence of innovations on the artistic production that leads to a new form of narrative photoliterary. The autor places Sophie Calle in this context, and demonstrates her role in the renovation of the french publishing, in sintony with her artistic route and her connexion with another emblematic photographers, such as Denis Roche and Bernard Plossu. The paper also shows that her work is full of elements from popular imagery, photonovel, mass medias, tabloids, and it presents, at the same time, traits of relic, of precious, of collection, combining autobiographical elements with fiction. The analysis of this French artist’s editorial strategies allows the autor to course along the major works by Sophie Calle in its several developments and midias: from the notebook to the artist’s book, going through the situations and the exhibitions in galleries and museums.||Apresentamos aqui a tradução do artigo “Les stratégies éditoriales de Sophie Calle”, de Cécile Camart, originalmente publicado no livro Littérature et Photographie (2008), pela Presses Universitaires de Rennes. Em seu texto, Camart descreve a reviravolta que a edição francesa sofre a partir de 1981, principalmente no que diz respeito à fotografia, consequência de inovações na produção artística que abrem espaço para uma nova forma de narrativa fotoliterária. A autora situa Sophie Calle nesse contexto, demonstra seu papel na renovação da edição francesa, sua relação com outros fotógrafos emblemáticos tais como Denis Roche e Bernard Plossu, mostrando que sua obra, ao mesmo tempo em que apresenta elementos do imaginário popular, do fotorromance, das mídias de massa, também apresenta sua porção de relíquia, do precioso, da coleção, combinando elementos autobiográficos com a ficção. O exame das estratégias editoriais da artista francesa permite à autora percorrer, assim, suas principais obras em seus diversos desdobramentos: da caderneta ao livro de artista, passando pelas exposições em galerias e museus.
