Descrição
Este artigo apresenta uma revisão do bloco “autonomia e independência” presente na literatura da Educação a Distância. O trabalho aponta que a maior parte das teorias produzidas entre os anos 1960 e meados de 1990 - pertencentes a este bloco - considera que o diálogo a distância interfere na autonomia do estudante. O objetivo desta revisão não é criticar o estudo independente enfatizado pelas teorias, até porque há de se considerar as limitações quanto aos meios de comunicação, o que também não justificaria essa dissociação. Mas sugerir a atualidade dessa premissa em alguns programas de EaD - a partir de dados do Censo EAD.BR 2012 - ainda que, em tese, estejam comprometidos com a formação humana. E, justamente por conta desse compromisso, destaca-se a importância do diálogo para a construção de sujeitos autônomos.