Descrição
The aim of this article is to analyze images of secondary school students’ protests in the city of São Paulo, in order to understand how the enunciative and insurgent scene of the street shows us: (i) an excess of vulnerable and resistant bodies in circulation in urban space; (ii) an excess of possibilities of unplanned uses of these spaces; and (iii) an excess of words that, in the communicative and aesthetic materiality of handmaid posters, escapes from traditional media channels. To understand these aspects, we analyzed the images of the protests in the streets published in Folha de S. Paulo and O Estado de S. Paulo newspapers; to counter the traditional coverage of these communication vehicles, it was also decided to analyze the coverage made by Jornalistas Livres and El País Brasil. In order to analyze the images from a political and aesthetic point of view, we especially use the texts of Rancière (in dialogue with Foucault and Butler).||Este artículo analiza imágenes de los protestos de estudiantes de escuelas secundarias en la ciudad de São Paulo, para percibir cómo la escena enunciativa e insurgente de la calle nos presenta: (i) un exceso de cuerpos vulnerables y resistentes en circulación en el espacio urbano; (ii) un exceso de posibilidades de usos no previstos de esos espacios; y (iii) un exceso de palabras que, en la materialidad comunicativa y estética de los carteles, huye de los canales mediáticos tradicionales. Para comprender estos aspectos, se analizaron las imágenes de los protestos en las calles vehiculadas en los periódicos Folha de S. Paulo y O Estado de S. Paulo; para contrarrestar la cobertura tradicional de esos vehículos de comunicación, se escogió analizar también la cobertura realizada por Jornalistas Livres y por El País Brasil. Para analizar las imágenes desde elpunto de vista político y estético, recurrimos especialmente a los textos de Rancière (en su dialogo con Foucault y Butler).||Este artigo analisa imagens dos protestos dos secundaristas na cidade de São Paulo, de modo a perceber como a cena enunciativa e insurgente da rua nos apresenta: (i) um excesso de corpos vulneráveis e resistentes em circulação no espaço urbano; (ii) um excesso de possibilidades de usos não previstos desses espaços; e (iii) um excesso de palavras que, na materialidade comunicativa e estética dos cartazes, foge dos canais midiáticos tradicionais. Para compreender esses aspectos, foram analisadas as imagens dos protestos nas ruas veiculadas nos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo; para contrapor a cobertura tradicional desses veículos de comunicação, escolheu-se analisar também a cobertura realizada pelo Jornalistas Livres e pelo El País Brasil. Para analisar as imagens sob o ponto de vista político e estético, recorremos especialmente aos textos de Rancière (em sua interface com Foucault e Butler).
