Descrição
This article discusses two stress fields. The first one regards the place of the body in philosophy from the dialogue with Nietzsche and Foucault. The second one comprehend the field of cinema, in which we propose a dialogue with White out, black in (2014), by Adirley Queirós, a film that shuffles bodies marked by police violence and that finds in the devices of science fiction a line of flight against the refuge of history. Between these two fields in dialogue – the thought of philosophy on the concept of body and the cinematographic work as artifice and strategy to documentary reports on resistance and fabling of the characters –, relations between memory and fiction, true and false arise||Este artigo apresenta dois campos de tensão. O primeiro se refere ao lugar do corpo na filosofia a partir do diálogo com Nietzsche e Foucault. O segundo abrange o campo do cinema, no qual propomos uma interlocução com Branco sai, preto fica (2014), de Adirley Queirós, filme que embaralha corpos marcados pela violência policial e que encontra nos artifícios da ficção científica uma linha de fuga contra o refúgio da história. Entre esses dois campos em diálogo – o do pensamento da filosofia sobre o conceito de corpo e o da obra cinematográfica como artifício e estratégia para relatos documentais sobre a resistência e a fabulação dos personagens – se colocam as rela- ções entre a memória e a ficção, o verdadeiro e o falso