Descrição
En el presente artículo se explora las implicancias políticas que tiene la representación de los sectores populares urbanos en las crónicas de Carlos Monsiváis a través del análisis de una serie de relatos que giran en torno al “dancing” en la ciudad de México. En el recorrido rizomático que hace la escritura del cronista mexicano, se pone en evidencia hasta qué punto estos escritos desarrollan una polémica interior, que no puede resolver su tensión, entre concepciones de lo estético que resultan alegorías políticas de la manera en que la sociedad clasista fragmenta lo real. Al mismo tiempo se intenta representar la cultura popular sin caer en estereotipos simplificadores y evitando reproducir los lugares sociales que se le adjudican dentro del orden imperante. Debido a esto la fluyente vitalidad de esta cultura es representada en sus contradicciones como no solo como sumisión a las fatalidades del sistema sino sobre todo como resistencia. En este sentido, el trabajo pone especial énfasis en analizar las tácticas populares que en el dancing construyen lo cotidiano como espacio de microlibertad.||No presente artigo são exploradas as implicações políticas da representação dos setores populares urbanos nas crônicas de Carlos Monsiváis, através da análise de uma série de relatos que giram em torno do “dancing” na cidade do México. No percurso rizomático que faz a escritura do cronista mexicano, fica em evidência até que ponto estes escritos desenvolvem uma polemica interior, que não pode resolver sua tensão, entre concepções estéticas que resultam em alegorias políticas de maneira que a sociedade classista fragmenta o real. Ao mesmo tempo, procura-se representar a cultura popular sem cair em estereótipos simplificadores e evitando reproduzir os lugares sociais em que impera a ordem vigente. Devido a isto, a vitalidade que flui dessa cultura é representada em suas contradições como não somente submissão às fatalidades do sistema, mas, sobretudo, como resistência. Neste sentido, o trabalho põe uma ênfase especial na análise das táticas populares que constroem o cotidiano como espaço de microliberdade no dancing.
