Descrição
The article discusses, from the critique of a fictional work, the discursive dimensions of irony in the dystopian narrative of the future, in which the inexorable advance of consumerism, capitalist progress and its impacts on the global climate crisis threatens human life and the very survival of the planet. Methodologically, the text explores the Bakhtinian concepts of the language of laughter in shaping the social senses, seeking to identify its potential as an argumentative strategy. The analysis points to the discursive efficacy of irony to address irremovable human behavior in the face of the pleasures of the inexhaustible pleasures of permanent leisure and consumerism and the failure of the Guattarian autopoietic machine in the production of new subjectivities and collective agency for the production of new realities, both phenomena necessary to face the imminent environmental collapse.||El artículo analiza, a partir de la crítica de una obra de ficción, las dimensiones discursivas de la ironía en la narrativa distópica del futuro, en que la vida humana y la propia supervivencia del planeta se ven amenazadas por el inexorable avance del consumismo, el progreso capitalista y sus impactos sobre la crisis climática global. Metodológicamente, el texto explora los conceptos bajtinianos del lenguaje de la risa en la configuración de los sentidos sociales, buscando identificar su potencial como estrategia argumentativa. El análisis apunta a la eficacia discursiva de la ironía para abordar el comportamiento humano inamovible frente a los placeres inagotables del ocio y el consumismo permanentes y el fracaso de la máquina autopoiética guattarana en la producción de nuevas subjetividades y agencia colectiva para la producción de nuevas realidades, ambos fenómenos necesarios para afrontar el inminente colapso ambiental.||O artigo discute, a partir da crítica de uma obra ficcional, as dimensões discursivas da ironia na narrativa distópica do futuro, no qual a vida humana e a própria sobrevivência do planeta encontram-se ameaçadas pelo avanço inexorável do consumismo, do progresso capitalista e dos seus impactos sobre a crise climática global. Metodologicamente, o texto explora os conceitos bakhtinianos da linguagem do riso na conformação dos sentidos sociais, buscando identificar seu potencial enquanto estratégia argumentativa. A análise aponta para a eficácia discursiva da ironia para abordar o comportamento humano irremovível frente às promessas dos prazeres inesgotáveis do lazer permanente e do consumismo e o fracasso da máquina autopoiética guattariana na produção de novas subjetividades e do agenciamento coletivo para a produção de novas realidades, ambos fenômenos necessários ao enfrentamento do iminente colapso ambiental.
