Descrição
Esse ensaio pretende articular duas questões importantes para entendermos o cinema ao vivo. De um lado o colecionismo e as camadas audiovisuais criadas pelas mãos e mentes dos Vj’s são nossa primeira preocupação. Por outro, o papel da imagem em shows e performances ao vivo pode nos auxiliar a entender um pouco mais sobre as projeções ao vivo que constituem parte do chamado live cinema. Com esse trabalho pretendemos analisar alguns momentos em que imagem e música estiveram associadas, considerando a necessidade de continuarmos pensando um cinema mais próximo do arquivo e do corpo. Refletiremos que em diversas performances a música apresentada ao vivo arquiva uma memória do cinema. E que os arquivos atestam o live cinema também como melodia do olhar.