Descrição
Neste artigo, além de apresentar os sentidos de diálogo presentes em relatórios de sustentabilidade, objetivamos problematizá-los em perspectiva da comunicação organizacional. Acionamos aportes teóricos sobre sustentabilidade em perspectiva complexa (MORIN, 2003; CAPRA, 2006) e sobre a noção de diálogo (BAKHTIN, 1992; BOHM, 2005; BUBER, 2001) e seu potencial de transformação. Usamos dados secundários de análise de relatórios GRI-G4 (OLIVEIRA, 2017) e os comparamos com as publicações de 2019. A orientação metodológica é Hermenêutica de Profundidade (THOMPSON, 1995) associada à análise de conteúdo. (BARDIN, 2011). Como principal resultado, temos que o termo diálogo tende a ser esvaziado de sentido e empregado como simples meio, forma de contato e estratégia discursiva para produzir sentidos de participação.